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O CORONAVÍRUS FOI PROFETIZADO?

"Neste presente artigo, quero junto com você, entender como olhar e interpretar as profecias, da forma mais clara e honesta possível."

Publicada em 31/03/21 às 08:58h - 217 visualizações

Maiara Costa


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O CORONAVÍRUS FOI PROFETIZADO?
 (Foto: Reprodução)
Você sabe o que essas expressões “Pelo em ovo e chifre em cabeça de cavalo” significam?
Procurar chifre em cabeça de cavalo é fazer de tudo para encontrar um erro em algum lugar, um problema em algo, uma história que manche a reputação de alguém, etc. Ou procurar encontrar algo que não existe.

Sabe que é exatamente assim que muita gente tem se relacionado com a Bíblia e as suas profecias! Há aqueles que ao ‘estudarem’ o assunto, o fazem para encontrar erros, já outros para fazer afirmações que na verdade, o texto nunca quis fazer.

Sendo mais uma vez o texto, usado fora de contexto, servindo de pretexto para prováveis interpretações fantasiosas.

Neste presente artigo, quero junto com você, entender como olhar e interpretar as profecias, da forma mais clara e honesta possível.

Vamos abrir a Bíblia:

“Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados”. Mateus 24:7,29

Temos aqui, uma série de eventos profetizados por Jesus, que antecederiam o Seu retorno.  Na sequência da narrativa, encontramos as seguintes palavras de Cristo:

“Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória”. Mateus 24:30

Consegue perceber a complexidade e periculosidade dessas informações? Por que se esses textos, forem mal entendidos, isso poderá acarretar em: alarmismo e sensacionalismo, por um lado, ou incredulidade e conformismo por outro. Sendo assim, como devemos lidar com essa profecia feita por Cristo?

E serão os dois, uma só carne, a saber história e profecia.

Você já parou para refletir sobre o casamento que existe entre história e profecia?

A profecia contém uma antecipação da história e a história apresenta um repasse retrospectivo da profecia. Isso mostra que devemos olhar o assunto de forma historicamente cuidadosa.

Sugiro pelo menos duas perguntas para o texto bíblico supracitado:

Qual foi a circunstância que motivou Jesus a mencionar uma série de eventos a serem desencadeados antes de Sua segunda vinda?
Qual a relevância do desdobramento desses eventos ao longo da história? Estaria Jesus, marcando um período para a Sua vinda?
Vamos analisar o contexto e ver o que tem a nos dizer:

“No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século. E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim”. Mateus 24:3-6

Veja que interessante, o contexto nos esclarece qual a circunstância e objetivo de Jesus. Ele estava pretendendo vacinar os seus discípulos em relação aos enganos e mentiras relacionadas a sua vinda e a consumação dos séculos. Perceba que na mensagem dada por Cristo, não existe nenhum tom de sensacionalismo e, ou descaso. Os eventos aqui assumem mais um papel de ponto de referência a calendário profético. Sendo que Ele deixa suficientemente claro, que a atenção dos discípulos não deveria estar presa aos acontecimentos. Mais para frente em seu discurso, Jesus mostra em que deveriam se manter focados.

Disto posto, qual a importância então, da menção desses eventos no sermão profético de Cristo?

O que é um ponto de referência e para que ele serve?

Ponto de referência é um lugar, endereço, data ou acontecimento que serve como referência, determinando e indicando a localização específica e/ou aproximada de alguma coisa, para que alguém se oriente e se guie.

Levando em consideração o desdobramento histórico desses eventos mencionados por Cristo, algumas questões podem vir a permear nossa mente:

O texto especifica o local desses acontecimentos e a sua data? A quantidade de vezes que isso iria acontecer até Ele voltar? Terremotos, pestes, guerras, epidemias, seriam coisas exclusivas do tempo do fim? 

Certamente que não! 

Entendendo o desdobramento dos eventos à luz da história

Nação contra nação De 31 a 70 d. C foi um tempo de grandes calamidades. Depois quantas guerras e rumores de guerras! Duas guerras mundiais.
Fome 44 d. C- na Judeia e de 41 a 54 d. C- quatro grandes períodos de fome durante o reinado de Claudio.
Terremotos 46 ou 47 d.C- Creta, 51- Roma, 60- Frígia, 63- Campânia

Observe como as palavras de Cristo foram ecoando através da história. Contudo, existe algo que é muito interessante. De todos os eventos mencionados, existem alguns que, pelo menos até o momento, entraram para a história.

Marcadores de Referência

Terremoto 1 de Novembro de 1755- Lisboa- PT
Eclipse 19 de Maio de 1780- Nova Inglaterra
Lua de Sangue 19 de Maio de 1780- Nova Inglaterra
Chuva de Meteoros 13 de Novembro de 1833- Estados Unidos

Veja que por mais que esses eventos não tenham desencadeado o fim, serviram de marcadores de referência em seus dias, para apontar a proximidade do retorno de Cristo. É como escreveu uma escritora cristã americana:

“A vinda do Senhor está mais próxima do que quando aceitamos a fé. O grande conflito aproxima-se do seu fim. Toda notícia de calamidade em mar ou terra é um testemunho de que o fim de todas as coisas está próximo. Guerras e rumores de guerras declararam-no. Você é um cristão cuja pulsação não acelera ao visualizar os fatos? O Senhor vem. Ouvimos os passos de um Deus que se   aproxima”. ¹

Concluindo, não podemos afirmar que o coronavírus desencadeará o fim, pois esse não é o objetivo dos acontecimentos preditos por Cristo. Mas pode ser que ele se torne um marcador de referência para nossos dias. Mais isso, nós só saberemos quando tudo isso passar. Contudo, uma coisa é fato, quanto mais o tempo passa, menos tempo falta para Jesus voltar e a cada evento ocorrido em nossa geração, é um sinal de que podemos confiar em Jesus e em Sua palavra (João 13:19).

Maiara Costa é teóloga.



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