O Museu do Mangue, local que deveria servir como ponto turístico e de comércio de artesanato, segue abandonado em Aracaju. Localizado no Bairro Coroa do Meio, na zona Sul da capital, o local está desativado desde o ano de 2017, e com sinais de abandono, como pichação, janelas e portas quebradas, defeitos até no teto dos quiosques, lixo, e a situação deverá piorar após um incêndio registrado no local neste último fim de semana.
Além da falta de estrutura, o museu se tornou uma ameaça aos moradores locais, pois tem dado cada vez mais espaço para o tráfico e uso de drogas. Apesar de já ter passado por algumas reformas desde a inauguração, o museu sempre volta para um estado inapropriado para o uso da comunidade.
De acordo com o Secretário do Meio Ambiente, Alan Lemos, a Prefeitura de Aracaju está trabalhando na elaboração de um projeto para o Museu do Mangue. No entanto, isso requer algumas premissas importantes, sendo a principal delas o engajamento social da comunidade local. “É preciso que os moradores no entorno do museu abracem a ideia do equipamento para que seja comprometido e vinculado a ele, pois assim aumentaremos a chance de uma preservação ambiental mais efetiva”, aponta Lemos.
O secretário também informa que o projeto original observou na comunidade local novas demandas. “Em março do ano passado uma comissão de estudos realizou uma análise da situação do museu e as alternativas de implantação, e tudo isso será melhor elaborado e apresentado para a comunidade que habita a região, de modo que a gente possa, a partir de um engajamento maior, de uma validação de alternativas, atendendo os interesses da prefeitura e da sociedade, trabalhar em um projeto efetivo, de implantação de um equipamento público naquela região”, disse.
Lemos assegura, ainda, que a prefeitura “tem agido de maneira sistemática para inibir os danos ambientais da área”, com fiscalizações, juntamente com o apoio da Guarda Municipal de Aracaju (GMA), para coibir eventuais depredações do patrimônio e dar mais segurança na área. “Também são realizadas ações da Emsurb, fazendo a retirada de resíduos inadequadamente depositados, como a retirada de cercas, que eventualmente são feitas de forma ilegal, e isso tem sido feito de maneira sistemática”, garante o secretário. 
A Prefeitura de Aracaju, ainda de acordo com Lemos, tem trabalhado no projeto Museu do Mangue com algumas premissas. “A primeira delas é que o projeto tem que ser acompanhado por um forte engajamento social. É preciso que a comunidade no entorno abrace a ideia do equipamento e seja comprometido e vinculado a ele, pois aumentamos a chance de uma preservação ambiental mais efetiva. Além do mais, se observou a partir de um projeto original que haviam outras demandas de interesse da sociedade local. Estamos fazendo o trabalho dessas alternativas. No ano passado, em março nós designamos uma comissão de estudo para analisar a situação do museu e as alternativas de implantação, essas alternativas serão melhor elaboradas e apresentadas para a comunidade que habita a região, de modo que a gente possa, a partir de um engajamento maior, de uma validação de alternativas, atendendo aos interesses da prefeitura e da sociedade, trabalhar em um projeto efetivo, de implantação de um equipamento público naquela região que ajuda a apontar a cidade numa direção mais sustentável e que seja melhor para a vida de todos”, finaliza o secretário.
