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SERGIPE EMANCIPADO: CINCO PONTOS PARA ENTENDER A INDEPENDÊNCIA DO ESTADO

Há 201 anos, separação da Bahia foi marcada por intensas lutas políticas

Publicada em 08/07/21 às 17:47h - 220 visualizações

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SERGIPE EMANCIPADO: CINCO PONTOS PARA ENTENDER A INDEPENDÊNCIA DO ESTADO
 (Foto: Marcelle Cristinne/ASN)
Há 201 anos, em 08 de julho de 1820, o rei D. João VI assinou um decreto que emancipou Sergipe da Bahia. Marcada por intensas lutas políticas, a independência do território sergipano foi contestada por setores das elites locais da Bahia e mesmo de Sergipe, tanto que a memória popular não registrou a data para festejar, o que só ocorreu no dia 24 de outubro de 1836, atualmente celebrado como Dia da Sergipanidade. 

Confira abaixo cinco pontos com registros históricos extraídos de artigos assinados pelos historiadores Terezinha Alves de Oliva, Felisbelo Freire e Amâncio Cardoso. 

-Em 1820, Carlos César Burlamárqui foi nomeado primeiro governador do Estado. No entanto, ele foi deposto, pois não teve aqui o apoio dos militares, dos políticos e negociantes como esperava. Acabou preso e mandado para a Bahia, enquanto Sergipe voltou à condição de comarca daquele Estado. Apenas em 1823, um ano após a independência do Brasil, D. Pedro I reconheceu e reafirmou o decreto de 08 de julho. Pouco depois, na Constituição Imperial de 1824, Sergipe já constava entre as províncias do Brasil.

A emancipação política de Sergipe está vinculada à participação de nossa Capitania contra a Revolução Pernambucana de 1817. Sergipe lutou em favor das tropas da realeza contra o movimento que queria implantar um governo republicano. Segundo Felisbelo Freire, Sergipe contribuiu “prestando importante contingente à vitória do partido realista”, contando também com o auxílio das capitanias de Alagoas e Rio Grande do Norte.

-A adesão à Independência do Brasil significou a aceitação da Emancipação de Sergipe, uma vez que o Imperador Pedro I confirmou a seguinte Carta Régia de D. João VI: “Conde de Palma do Meu Conselho, Governador e Capitão Geral da Capitania da Bahia, Amigo: Eu El-Rei vos envio muito saudar aquelle que amo. Convido muito ao bom regimen deste Reino do Brazil, e a prosperidade a que Me proponho Elevo-lo, que a Capitania de Sergipe d’El-Rei tenha hum Governo, Declarando-a independente totalmente para que os governadores della a governem na forma praticada nas mais Capitanias Independentes, comunicando-se directamente com as secretarias de Estado competentes e podendo conceder sesmarias na forma das Minhas Reaes Ordens. O que Me pareceu participar-vos para que assim o tenhais entendido. Escrevo do Palácio do Rio de Janeiro em oito de Julho de mil e oitocentos e vinte. Rey”.

-O território sergipano foi conquistado em 1590 por Cristóvão de Barros e, desde então, Sergipe ficou sob a tutela da Bahia. “Durante mais de dois séculos, Sergipe foi Capitania Subalterna, dedicada a abastecer a capital baiana através da sua produção agropecuária”, conta a historiadora. Somente no século XVIII a economia de Sergipe conquistou uma nova estatura com o crescimento da atividade açucareira, tornando-se visível a movimentação das exportações sergipanas pelos portos baianos.

-Pelo fato da Emancipação Política de Sergipe, em 8 de julho de 1820, ter sido bastante conturbada e contestada pelos líderes baianos e pelos senhores de engenho, a primeira comemoração que se tem notícia se deu no dia 24 de outubro de 1836. Nesta data, a festa cívico-religiosa foi marcada pelo canto do Hino de Sergipe, com letra de Manoel Joaquim de Oliveira Campos e música de Frei José de Santa Cecília. Em 1839 o dia 24 de outubro foi decretado como feriado da Emancipação.




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