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Sergipe

CARTA COM REIVINDICAÇÕES DOS FEIRANTES DE ESTÂNCIA, SERÁ ENTREGUE NESTA SEXTA-FEIRA (11) À PROMOTORIA

Publicada em 10/03/22 às 17:21h - 289 visualizações

Atribuna Cultural/Fundada em 30 de março de 2001.


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CARTA COM REIVINDICAÇÕES DOS FEIRANTES DE ESTÂNCIA, SERÁ ENTREGUE NESTA SEXTA-FEIRA (11) À PROMOTORIA
A Comissão está lutando e confiante da Promotoria rever essa determinação  (Foto: Atribuna Cultural)

Atendendo o pedido da promotora Drª Cecília Nogueira Guimarães Barreto, da Promotoria Pública de Estância, a Comissão Pró-Melhoramento da Feira Livre e da Categoria de Feirantes de Estância, estará entregando nesta sexta-feira, 11, a Carta contendo as reivindicações dos feirantes desta cidade.

Na tarde desta quinta, 10, o programa Alerta Geral, apresentado pelo radialista Flávio Souza, da rádio Itabaianinha FM, veiculou uma reportagem diretamente da feira livre de Estância, que foi produzida pelo repórter Magno de Jesus, que entrevistou as feirantes Cosmira Lima e Neide Santana, integrantes da comissão, que estavam bastante chateadas com o prefeito.

De acordo com a feirante Cosmira, os feirantes estão realmente tristes com essa situação que está ocorrendo na feira livre de Estância, para ela isso é uma perseguição. “Nós feirantes sobrevivemos da feira, e é através desse nosso trabalho que conseguimos colocar o pão de cada dia nas nossas mesas”, disse.

Cosmira disse que o prefeito Gilson Andrade, nas eleições, passou por perto de sua banca e ela pediu para ele olhar pelos feirantes. “Ele me garantiu que ia nos dar a maior força e apoio, e que nós não nos preocupássemos porque ele estaria conosco”, lembrou.

Insatisfeita pelo não cumprimento do que lhe falou o prefeito, Cosmira salientou, que ele deveria dar apoio aos feirantes porque eles também tiveram que enfrentar a pandemia do coronavírus. “Eu não sei onde andam os nossos vereadores, só conheço alguns por nome, eles deveriam agir em pró da causa dos feirantes, eles precisam da gente e a gente precisa deles”, desabafou.

Cosmira lamentou ainda, que os feirantes estão sem o apoio do prefeito, justamente numa pós-pandemia, onde existe muita gente passando fome e desempregada em Estância.

Comissão Pró-Melhoramento dos Feirantes e da Feira Livre de Estância

A feirante, Neide Santana, destacou que todos os feirantes estão indignados com essas determinações. “Nós vamos aguardar a Promotoria Pública, que nos garantiu ter uma audiência com a comissão, assim que recebesse as nossas reivindicações”, disse Neide.

Para Neide, a Promotoria precisa também ouvir os feirantes, para que essa determinação se reverta e seja bom para todos. “Nós estamos tristes, mas sempre confiantes em Deus e na Drª Cecília”, concluiu.

Junto a Carta, segue uma lista contendo diversas assinaturas dos feirantes. A comissão é formada por Neide, Cosmira, Lívia, Elaine e Nilda.

 

Veja a Carta:

 

COMISSÃO DE FEIRANTES pró MELHORAMENTO DA FEIRA LIVRE e da classe dos feirantes

 

 

Estância, 10 de março de 2022.

 

 

 

De: Comissão dos Feirantes de Estância

Para: Promotora Drª Cecília Nogueira Guimarães Barreto

 

 

 

CARTA DE REIVINDICAÇÃO DOS FEIRANTES DE ESTÂNCIA AO MINISTÉRIO PÚBLICO

 

 

Prezada Promotora Pública, Drª Cecília Nogueira, conforme contato telefônico, que a Comissão de Feirantes Pró Melhoramento da Feira Livre e da Classe dos Feirantes de Estância teve no último dia 8 do corrente com Vossa Excelência, nós, feirantes atuantes da feira livre deste município de Estância, mediante os fatos ocorridos ultimamente, esta comissão, muito sensível e preocupada com o destino dessa classe de trabalhadores autônomos, vem colocar nesta ação, as reivindicações, para que essa determinação que ora, fora tomada por esse Parquet, seja resolvida para o bem comum de todos. Uma vez que é através da feira livre de Estância, onde muitos cidadãos e cidadãs tiram o sustento de suas famílias. É importante destacar, que, se a feira livre de Estância expandiu bastante é por conta do grande desemprego nesta cidade.

Por isso, esta comissão está encaminhando à V. Ex. ª, as reivindicações dessa categoria de trabalhadores para o vosso apreço e determinação.

Vale salientar, que a feira livre, segundo relata o estanciano, economista e professor da Universidade de Brasília, José Carlos Oliveira, “as feiras, como as conhecemos hoje, tiveram origem na época medieval, entre os séculos XI e XVI, embora existam registros de que elas já existiam desde 500 a.C., em civilizações antigas. É um fenômeno econômico e sociocultural decorrente de aglomerados de pessoas e barracas nas ruas, em geral aos domingos, próximos de igrejas, onde se comercializam diversos produtos, como alimentos, artesanato, peças de vestuário, entre outros, com preços mais baratos. Em todo o mundo, mesmo com o surgimento de supermercados, shoppings e lojas, elas continuaram em todas as partes do mundo, mantendo uma das mais antigas tradições da humanidade”.

O professor José Carlos vai mais além, explanando a importância da feira livre, de sua organização e também do valor aos feirantes, quando diz que: “Em muitos países da Europa, as feiras são eventos marcantes em grandes metrópoles como em cidades interioranas, na sua maioria sendo verdadeiras atrações para a população local e visitantes, tanto que são incluídas como atrações em calendários turísticos dessas cidades. Além de ser um local onde produtores locais podem expor seus produtos de forma a gerar emprego e obter renda para seu sustento na própria região em que moram, sem necessidade de migração, fortalecendo a economia local e, por outro lado, possibilitando aos consumidores locais e visitantes a oportunidade de convivência e de destaque dos produtos da região”.

Para José Carlos Oliveira, “essas feiras ocorrem, em geral, em ruas ou praças pré-determinadas, nas quais os organizadores contam com padrões sanitários de bom nível, diferentes tipos de serviços de apoio adequado, barracas uniformes de beleza plástica e até mesmo a presença de postos de saúde em condições de atender emergências, e, também, serviços de segurança. Em muitas dessas feiras, são dados destaques a produtos regionais classificados em categorias que expressam os diferentes padrões de qualidade, de forma a atrair consumidores de diferentes origens”.

Então prezada Drª Cecília Nogueira, o que esta comissão deseja e ao mesmo tempo pede, é justamente um olhar mais sensível, justo e amável deste valioso Ministério Público (“o guardião da Constituição Federal e da democracia brasileira”) para com os bravos (as) feirantes de Estância.

 

 

ALGUMAS REIVINDICAÇÕES DA COMISSÃO

 

1 – A feira livre de Estância, gera emprego direto e indireto, ainda traz economia para este município, como exemplo citamos: todos os dias os táxis e ônibus trazem as pessoas para fazerem compras na própria feira e nas lojas desta cidade;

2 – É preciso ser realizada uma audiência, promovida pela Promotoria Pública com os feirantes, para que o MP possa também saber das necessidades dos feirantes;

3 – É de suma importância que a feira livre de Estância possa acontecer também nas terças-feiras porque de acordo com os fiscais, a feira aconteceria sexta-feira, sábado e segunda em horários normais e nas terças não haverá mais feira livre. Já nas quartas e quintas-feiras, os feirantes têm que desarmar as bancas e barracas mais cedo, ou seja, a partir das 13h;

4 - As bancas e barracas têm que ser desarmadas todos os dias, sendo muito doloroso para os carregadores. Foi determinado que só poderiam armá-las a partir das 4h da manhã, sendo que os carregadores acham esse tempo muito pouco para tal tarefa. O que a comissão pede, é a melhoria da parte da Prefeitura.

 

O QUE A PREFEITURA DE ESTÂNCIA DEVE REALIZAR NA FEIRA LIVRE:

1 – Melhorar a grande quantidade de esgotos a céu aberto nas imediações da feira e inclusive no Calçadão;

2 – Implantar banheiro público adequado para os feirantes utilizarem;

3 – Criar um local seguro, tipo galpão público, para os feirantes guardar suas mercadorias e consequentemente suas bancas e barracas;

4 – Estabelecer a ronda da Guarda Municipal, para coibir as ações de meliantes;

5 – Atuar com a presença da Vigilância Sanitária na feira livre, pois não se tem higiene nesse lugar;

 

A Comissão

 

 Por Magno de Jesus

Redação Tribuna Cultural




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