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Sergipe

CHARUTO: UMA VIDA DEDICADA AO FABRICO E VENDA DE DOCES E SALGADOS EM ESTÂNCIA

“É um bom negócio, feito pelo meu próprio suor”

Publicada em 29/03/22 às 12:50h - 342 visualizações

Atribuna Cultural/Fundada em 30 de março de 2001.


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CHARUTO: UMA VIDA DEDICADA AO FABRICO E VENDA DE DOCES E SALGADOS EM ESTÂNCIA
Charuto, um exemplo de trabalhador autônomo  (Foto: Atribuna Cultural)

O relato com o trabalhador Charuto, um rapaz popular e muito conhecido na cidade de Estância, servirá de incentivo e espelho para muitos que desejam abrir o seu próprio comércio, seu meio de vida.

Valmir Cardoso, 51 anos, estanciano de nascimento, seus pais já falecidos, nasceram na vizinha cidade histórica de Santa Luzia do Itanhy.

Separado da esposa e pai de duas filhas, há 26 anos, ele vende lanches na Avenida Lourival Baptista, bem na frente do Colégio Estadual Gumersindo Bessa. Todos gostam dos lanches do Charuto.

Charuto já foi operário da Fábrica de Tecidos Constâncio Vieira, quando saiu da fábrica, juntou o dinheiro e abriu seu próprio negócio. Ele fabrica doces e salgados de diversos sabores e gênero como: pastel, bolo doce e salgado, empada, coxinha e outros mais.

Charuto tem um carrinho de lanche, que todos os dias ele o arma e desarma, num ponto bem movimentado, perto mesmo da sua residência. “É um bom negócio, feito pelo meu próprio suor”, disse.

O pequeno negociante, salientou que a gestão pública deveria ajudar os micros comerciantes a abrirem também o seu comércio, que com esse incentivo eles crescem e a cidade também cresce.

Segundo Charuto, desde pequeno, junto com seus pais e irmãos, costumava fazer pastéis e os colocavam dentro de uma bandeja e saia pelas ruas vendendo. Vendeu picolé e pegou carrego na feira livre. Nunca se aquietou. “Com 12 anos de idade, eu fui trabalhar na casa de Zé Milton, proprietário da Ideal Móveis, aí eu aprendi a fazer tudo de casa, até a cozinhar, fazer bolo para casamento, pão de queijo e muito mais”, contou.

Para Charuto, com todo seu esforço nesse ramo, ele consegue tirar todo o sustento da sua família, o pão de cada dia.

De acordo com Valmir, seu apelido Charuto, surgiu na sua infância porque ele era gordinho e moreno, daí, seu próprio irmão, Valdemar, o achou parecido com um charuto (Charuto é uma forma de preparação do tabaco para fumar), vindo pegar até hoje o apelido de Charuto.

A mensagem que esse trabalhador autônomo, por nomeação de Charuto deixa para todos “é ter coragem, colocar Deus na frente que a gente consegue tudo na vida”.

Por Magno de Jesus

Redação Tribuna Cultural

 

 

 




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