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Sergipe

VARÍOLA DOS MACACOS: SERGIPE TEM QUATRO CASOS SUSPEITOS

Prefeitura de Aracaju informa que está monitorando os pacientes

Publicada em 09/08/22 às 14:00h - 59 visualizações

Atribuna Cultural/Fundada em 30 de março de 2001.


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VARÍOLA DOS MACACOS: SERGIPE TEM QUATRO CASOS SUSPEITOS
 (Foto: Divulgação)
Sergipe está com quatro casos suspeitos de varíola dos macacos, todos em Aracaju. Segundo informações da Comunicação do Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen), as amostras dos exames serão encaminhadas para a Fiocruz e após cerca de quatro dias será possível ter acesso aos resultados.

A Prefeitura de Aracaju informa que está monitorando os casos suspeitos da capital sergipana. De acordo com a secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza, a população deve buscar uma Unidade Básica de Saúde ou hospital em caso de sintomas como manchas no corpo, que evoluem para vesículas e secreções, associados a febre, cansaço e dores no corpo de forma súbita. “As instituições de saúde devem entrar em contato com SMS através de um preenchimento de formulário, para que a Vigilância Epidemiológica entre em contato com o paciente caso ele se enquadre nos critérios de caso suspeito. O paciente com sintomas deverá comparecer à unidade de Síndrome Gripal da SMS, localizada no Bairro Coroa do Meio, para que uma amostra de sangue seja coletada e enviada ao Lacen”, explica Waneska.

Ainda conforme a secretária, se os resultados forem positivos, os pacientes receberão tratamentos voltados aos sintomas. “Em sua grande maioria os pacientes evoluem com quadros leves. Então eles permanecerão em isolamento domiciliar por pelo menos 21 dias, ou até que todas as vesículas estejam secas. Em caso de agravamento do caso, os pacientes devem ser encaminhados para as unidades hospitalares, que deverão fazer o manejo de acordo com o quadro clínico apresentado”, destaca a secretária.

Estigmatização
Assim como aconteceu na década de 80 quando surgiram os primeiros casos de HIV, a varíola dos macacos, em 2022, também está carregando o problema da estigmatização com homossexuais. As primeiras notícias do caso associaram a contaminação à população LGBTQIAPN+, reforçando estereótipos homofóbicos e racistas na divulgação de informações em torno da varíola dos macacos. “Estigma é tudo aquilo que marca, rotula, e por vezes exclui. Tratar a monkeypox (varíola dos macacos) como algo exclusivo de homens que fazem sexo com outros homens, sendo eles gays ou bissexuais, é um equívoco e atrapalha na discussão de saúde pública, fortalecendo a desinformação e fazendo com que pessoas fora da comunidade não se cuidem. Por achar que estão fora disso, as pessoas tendem a diminuir os cuidados, aumentando assim a epidemia”, destaca o ativista LGBTQIAPN+ e presidente da CasAmor Neide Silva, Eron Neto. Segundo Eron, como já afirmado mundialmente, a varíola dos macacos não é uma doença sexualmente transmissível.

O contágio acontece pelo toque/ contato, portanto, o termo “grupo de risco” deve ser urgentemente evitado. “Precisamos reconhecer essa vulnerabilidade para a monkeypox até para alertar nossa comunidade que no momento é a mais afetada”, disse o ativista. E continua: “Pensar saúde pública é pensar segurança e prevenção coletiva, sem estigmatizar corpos. O que é necessário ser feito é principalmente reconhecer essa vulnerabilidade e orientar as pessoas para que saibam identificar sinais da infecção e como preceder com relação a isso. Precisamos de medidas urgentes de proteção, prevenção e principalmente informação para que não cometamos os mesmos erros de décadas atrás”, afirma Eron.

JC




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