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MORRE MAGNÓLIA, A PRIMEIRA TRAVESTI DE ARACAJU, AOS 74 ANOS DE IDADE

Publicada em 20/09/22 às 14:37h - 133 visualizações

Atribuna Cultural/Fundada em 30 de março de 2001.


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MORRE MAGNÓLIA, A PRIMEIRA TRAVESTI DE ARACAJU, AOS 74 ANOS DE IDADE
 (Foto: Divulgação)

Por Adiberto de Souza

“Magnólia”, a primeira travesti de Aracaju, morreu vítima de infecção generalizada provocada por problemas urinários. Ela estava internada no Hospital de Urgência Governador João Alves Filho e faleceu às 21h34 dessa segunda-feira (19). “Magnólia” tinha 74 anos e passou boa parte da vida vendendo cuecas e meias masculinas no centro da capital, particularmente nos mercados centrais. Morou um bom tempo em Santos (SP), onde se prostituiu e trabalhou como garçonete nos cabarés.

Entrevistada em 2011 por por Wesley Pereira de Castro, “Magnólia” contou que começou a se prostituir aos 17 anos e não parou mais: “Aqui, é ruim de ganhar dinheiro. A gente roda, roda e não encontra nada. Em Santos eu era garçonete numa zona rica, me pintava igual a Elizabeth Taylor e os estudantes eram tudo atrás de mim. Eu fechava o trânsito”, recorda sorrindo. “Magnólia” confessou ser fanática pela atriz inglesa: “Eu amo aquela mulher, a mais linga do mundo, com aqueles olhos de violeta. Adoro cinema, principalmente os filmes de Elizabeth Taylor. Assisti ‘A Megera Domada’; ‘X, Y e Z’; ‘Vigília nas Sombras’; ‘Cleópatra’; ‘Gata em teto de Zinco Quente”.

Enquanto vendia um par de meias brancas a um rapaz com a camisa do Flamengo, “Magnóloia” conta que “quando eu tinha a idade desse jovem bonito – e aponta para o cliente – era linda, bela e loira. Novinha, não ligava para nada e, por isso, terminei sendo expulsa de casa. Hoje, moro sozinha. O que eu faço, ninguém vê! (…) Eu gosto de dormir no quarto sozinha. Ligo a televisão, o ventilador… Ainda vendo alguma coisinha, lavo roupa, passo ferro, tudo. Gosto de ler romances”, confessa.

Não gosta de mulher

Na entrevista, “Magnólia” também afirma que nunca contraiu AIDS, embora não usasse preservativo nas relações sexuais. “Ser travesti foi um destino em minha vida. Na cama, eu não gosto de mulher. Mulher, só amizade, sabe? Tenho tara em homens. Eu nasci assim mesmo. Deus sabe o que faz, né?”, questiona. Apesar dos pesares, ela disse, durante a entrevista prestada em 2011, que “a vida foi ótima” e encerra a conversa com um “fica com Deus, amigo!”. Descanse em paz, “Magnólia!

Fonte Destaque Noticias

Faxaju




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