O Conselho do Bahia aprovou na última segunda-feira o parecer favorável à venda do Fazendão após o recebimento de uma proposta de R$ 22 milhões pelo terreno. Mas isso não quer dizer que esse será o valor ou que essa será a proposta a ser aceita. De acordo com o presidente do clube, Guilherme Bellintani, o Tricolor segue aberto a novas ofertas. É, como ele disse, um leilão para a venda do Fazendão.
- Importante dizer que o conselho deliberativo aprovou. Falta ainda a aprovação da assembleia. E o Bahia ainda está aberto para receber propostas. Para isso temos que ouvir outras empresas. Estamos fazendo um leilão. Quem pagar mais vai levar - disse o dirigente em entrevista à Rádio Salvador FM.
Durante a reunião do conselho foi debatido que a aprovação do parecer iria permitir que o clube, caso recebesse outra proposta, poderia aceitar, desde que ela fosse superior aos R$ 22 milhões oferecidos pela MRV. Mas, ainda há a necessidade de o parecer ser avaliado pelos sócios do Bahia.
O dirigente também reafirmou o que foi discutido e exrternado na reunião sobe a destinação dos recursos. Todo o montante será utilizado para o pagamento de dívidas que o clube possui.
- Aquisição de atletas de forma nenhuma. Estrutura já investimos bastante nesse momento no CT Evaristo De Macedo. Investimos sem vender o Fazendão. O Conselho entendeu que o caminho, a receita seja deslocada para pagar dívida. O clube deve demais, principalmente dívida trabalhista. Para se ter ideia, a gente tem um acréscimo de 200 mil reais por mês só de juros da dívida trabalhista. Se o Bahia pagar 200 mil por mês, a dívida continua igual, não reduz. Aqueles que defendem que a gente mantenha o Fazendão têm que pensar como a gente vai suportar juros deste tamanho e manter um patrimônio inutilizado. A venda do Fazendão é para pagar dívida, principalmente a trabalhista - acrescentou Bellintani.