O Bahia anunciou, na manhã desta terça-feira, a venda do zagueiro Juninho. O jogador foi negociado com o FC Midtjylland, da Dinamarca, por aproximadamente R$ 10 milhões. O valor da negociação será dividido entre o Tricolor e o Palmeiras, já que as duas equipes possuíam 50% dos direitos econômicos do atleta. Além do valor financeiro a receber, o Bahia terá direito a 5% do valor do lucro de uma futura negociação. Ou seja, se Juninho foi vendido por um montante superior a R$ 10 milhões, o Tricolor receberá 5% da diferença.
O Bahia comprou 50% dos direitos econômicos de Juninho em outubro de 2019 por aproximadamente 1,3 milhão de euros, o que correspondia à época a cerca de R$ 5,7 milhões. No acordo, o Tricolor comprou 20% dos direitos junto ao Palmeiras, 10% com o Coritiba e outros 20% junto ao Junior Team, clube que revelou o zagueiro.
O time paulista continuou, naquele momento, com 50% dos direitos econômicos. Pelo acordo firmado entre as equipes, os direitos federativos de Juninho continuariam ligados ao Palmeiras até a quitação do pagamento, já que os R$ 5,7 milhões foram divididos para serem pagos ao longo de três anos. A quitação seria em 2022.
Depois de uma temporada com críticas no ano passado, Juninho retomou o bom futebol em 2021 e virou titular absoluto do Bahia. Desde o mês de junho que o zagueiro tem sido procurado por equipes do exterior. A primeira proposta feita pelo atleta foi do Al-Ettifaq, da Arábia Saudita, inicialmente tentou o empréstimo e, dias depois, a compra do zagueiro.
No último sábado, quando o Bahia perdeu para o São Paulo por 1 a 0, Juninho não esteve em campo. O zagueiro foi liberado da partida para acertar os detalhes da transferência. Com o desenrolar das negociações, o Bahia contratou, também em junho, o zagueiro Ligger, que estava no Bragantino.
Juninho deixa o Bahia com 101 jogos realizados e seis gols marcados.
