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DANIEL ALVES SE DIVERTE. ENQUANTO O SÃO PAULO AFUNDA NA CRISE

A liberação sem sentido do capitão, líder e maior salário da história do São Paulo, para a Olimpíada, fica mais nítida com a crise do time de Crespo. O presidente Casares poderia ter dito 'não'. Quis agradar o jogador

Publicada em 20/07/21 às 09:15h - 320 visualizações

R7.com


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DANIEL ALVES SE DIVERTE. ENQUANTO O SÃO PAULO AFUNDA NA CRISE
 (Foto: LUCAS FIGUEIREDO/CBF)
São Paulo, Brasil
Enquanto o São Paulo mergulha na primeira crise sob o comando do presidente Julio Casares, derrotado pelo Fortaleza no Morumbi, em 14º no Brasileiro, e está seriamente ameaçado na Libertadores, o capitão, líder e o maior salário já pago na história do clube se diverte.
Com lenço de comissária de bordo enrolado no pescoço, falando em espanhol, ele passou instruções aos companheiros de Seleção, que voavam para o Japão, para disputar a Olimpíada.

Essa situação bizarra só acontece por conta do presidente Casares.

O PSG não liberou Neymar e Marquinhos. O Chelsea nem quis abrir conversação em relação a Thiago Silva. O Palmeiras não abriu mão de Weverton. O Flamengo tirou na marra o nome de Pedro. O Olympique de Marselle exigiu que Gerson não fosse convocado.
A Fifa autoriza os clubes a não cederem atletas para a Olimpíada. Até para não esvaziar a Copa do Mundo.

O São Paulo tinha tudo nas mãos para seguir com Daniel Alves nas oitavas da Libertadores, contra o Racing, oitavas da Copa do Brasil, contra o Vasco, e neste início de Brasileiro, que já prometia ser tumultuado, pelo esforço exagerado para vencer o Paulista.

Mas Daniel Alves quis ir para a Olimpíada.

Ele recebeu o convite do treinador André Jardine, de ser o líder e capitão da equipe no Japão.

O lateral de 38 anos viu a grande oportunidade de não só lutar por um título que não tem, como também amarrar sua convocação para a Copa do Mundo de 2022, obsessão, depois do corte do Mundial da Rússia, em 2018.

Evidente que aceitar a convocação, deixando o próprio clube em segundo plano, foi algo que alegrou muito a cúpula da CBF. Até o treinador Tite.

Daniel Alves tem 42 títulos. É o atleta com mais conquistas do futebol mundial. E fez questão de colocar uma caricatura egocêntrica no seu Instagram, mostrando que vai buscar a medalha de ouro em Tóquio, para melhorar o currículo.

Mas por que Casares cedeu ao desejo de Daniel Alves, prejudicando o São Paulo?

Porque o dirigente quis recompensar o lateral, já que o clube deve muito dinheiro ao jogador. Desde os tempos da antiga diretoria. Além disso, o dirigente acreditou que a cobrança seria muito menor de companheiros de diretoria, conselheiros, torcedores, imprensa. Afinal, o tabu de nove anos sem títulos havia sido rompido, com a conquista do Brasileiro.

Erro terrível.

Ao deixar sair, sem necessidade o líder, o capitão do São Paulo, Casares desfalcou o time tecnicamente e também tirou o homem de maior confiança, mais personalidade que Hernán Crespo possui.

Aliás,o técnico foi avisado. Não teve poder sobre a decisão. Se dependesse de Crespo, não haveria a liberação. Ele sabe muito bem que o potencial do São Paulo era ótimo para o Campeonato Paulista, com o Corinthians e o Santos esfacelados, em profunda reformulação de elenco. E o Palmeiras desgastado.

Na fase mata-mata da Libertadores, no Brasileiro, na Copa do Brasil, a competitividade é outra.

Daí a liberação de Daniel Alves ficar ainda mais absurda.

Diante da forte cobrança da Independente nas redes sociais, ao péssimo desempenho atual do São Paulo, Casares desviou o foco. E avisou que Hernán Crespo não será demitido.

"Estamos trabalhando para reconstruir o clube. Reorganizando e quitando as dívidas terríveis de curtíssimos prazos. O planejamento continua com serenidade e total apoio da diretoria ao competente técnico Hernán Crespo", escreveu o dirigente.

Mas ele não assume o seu enorme erro.

A liberação de Daniel Alves para a Olimpíada foi atitude amadora. Apenas para agradar ao jogador, prejudicando o São Paulo.

O jogador não demonstra a menor preocupação.

Ele poderia ter participado da partida contra o Racing, no empate suado no Morumbi. Mas preferiu seguir se preparando para a Olimpíada.

O time amanhã enfrenta a equipe argentina em Avellaneda, província ao lado de Buenos Aires. O empate em 0 a 0 classifica o rival. Será a partida mais importante do restante de 2021, para o São Paulo.

Seu líder, seu capitão, maior salário da história do clube, R$ 1,5 milhão a cada 30 dias, Daniel Alves, estará a 18 mil e quinhentos quilômetros do estádio Presidente Perón.

No Japão, com a Seleção Olímpica.

Por pura cortesia do presidente Julio Casares...



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