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ANÁLISE: ERROS INDIVIDUAIS CUSTAM ESTRATÉGIA E ESFORÇO DO BAHIA, QUE CAI DIANTE DO CORINTHIANS

Lucas Araújo cometeu pênalti e foi expulso quando o Tricolor vencia por 1 a 0; equipe segue na zona do rebaixamento

Publicada em 06/10/21 às 08:48h - 81 visualizações

Rafael Santana — São Paulo


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 (Foto: Reprodução)
Esqueça as entrevistas plastificadas com o mesmo "blá blá blá" de sempre. O discurso de Gilberto no intervalo do jogo contra o Corinthians, quando a partida ainda estava empatada, dá o tom do clima no Bahia. Principal nome da equipe, o camisa 9 escancarou os erros bobos cometidos pelos atletas ao longo da Série A e fez uma cobrança dura. Na Neo Química Arena, o Tricolor foi derrotado por 3 a 1.

O técnico Diego Dabove tem seus méritos e deméritos no trabalho realizado para essa partida. Ainda que com escolhas questionáveis, ele conseguiu firmar um sistema defensivo sólido, que deu pouquíssimas brechas ao Corinthians na primeira etapa.

Quando se tem, do outro lado, jogadores da qualidade de Willian, Renato Augusto e Giuliano, é preciso ser humilde a ponto de assumir que é necessário "fechar a casinha". Assim ele fez, ao exigir de sua equipe marcação em bloco baixo e muita dedicação para bloquear os lados do campo, sobretudo pelo setor direito de sua defesa.

Por sua vez, a saída para o ataque não estava ajustada. Sem velocistas em campo, o contra-ataque era uma possibilidade remota. Com atacantes do porte de Gilberto e Thonny Anderson, o Bahia forçou a bola longa. Sem sucesso. Quando tentou sair jogando pelo chão, a baixa precisão nos passes foi o grande empecilho. Basicamente, a bola batia e voltava.

Quando um pênalti praticamente caiu do céu e Gilberto encerrou 50 dias de jejum, o esforço defensivo foi recompensado. Mas durou pouco.

Em jogos com cara de decisão, é preciso estar concetrado o tempo inteiro. Qualquer erro pode ser fatal. Lucas Araújo, agora, sabe disso. Ele armou o corpo de modo que colocou o braço na bola de maneira infantil. Além de cometer o pênalti, foi expulso.

Ali, a estratégia de Dabove e o esforço dos atletas ruíram. E piorou com os erros de Juninho Capixaba e Mateus Claus. Está difícil a vida do Tricolor baiano.

Em um lance, o esforço caiu por terra
Sim, é verdade que a estratégia e o esforço de um primeiro tempo inteiro caíram em apenas um lance. Mas, antes, vamos ao jogo.

Com a proposta de marcar em bloco baixo e fechar os espaços do Corinthians, a principal virtude foi anular o ponto forte do rival, que é o poderio ofensivo pelo lado esquerdo de ataque, com Willian, Roger Guedes e Renato Augusto triangulando pelo setor.

Nino, Daniel e Lucas Araújo, às vezes também Thonny Anderson, cumpriram à risca a orientação de Dabove e não deram brechas por ali. Do outro lado, com jogadores menos incisivos, Juninho Capixaba e Lucas Mugni vigiaram bem o ataque corintiano.

O Tricolor tinha problema mesmo era na transição e na organização ofensivas. Na base da ligação direta, devolvia a bola. Quando resolvia trocar passes, pecava pela falta de precisão.

O pênalti em um lance bobo do Piton foi a salvação do Bahia, que viu Gilberto voltar a balançar as redes após 50 dias de jejum.

O problema é que, logo em seguida...

Sem achar nada pelo lado esquerdo, Willian se deslocou para a direita para bater de frente com Juninho Capixaba. Logo de cara, aproveitou a subida do lateral, recebeu uma bola em profundidade e achou Giuliano, que bateu para o gol. Lucas Araújo não colocou a mão para trás, como manda o manual, e acabou cometendo um pênalti bobo, o segundo do jogo, além de tomar o cartão vermelho 

O caldo entornou
Tudo bem que seria difícil segurar o Corinthians com um homem a menos, mas não significa que a equipe de Diego Dabove precisava facilitar a vida do rival.

Primeiro com Juninho Capixaba, que fez uma falta absolutamente desnecessária. Na sequência, gol de Cantillo.
Pouco tempo depois, Mateus Claus não segurou a finalização de Gabriel Pereira e entregou a bola nos pés de Jô, que não perdoou.

No Bahia, as falhas individuais se sobrepõem às coletivas. No terceiro gol corintiano, por exemplo, o sistema defensivo demorou a fazer o balanço e deu muito espaço a Gabriel Pereira, porém a finalização era defensável.

A vida de Diego Dabove não será fácil. Com um time fraco nas mãos, ele terá que mostrar repertório para evitar o rebaixamento do Bahia.




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