Deus no céu e Dr. Augusto Franco no coração de cada sergipano.
Se existe uma família que é sinônimo do desenvolvimento sergipano, essa é a Família Franco, cujo maior representante reside na eminente figura de Dr. Augusto do Prado Franco, o homem que viveu para realizar.
Nascido em Laranjeiras/SE no dia 04 de setembro de 1912. Seus pais: Albano do Prado Pimentel Franco e D. Adélia do Prado Franco. Deles herdou a honestidade e retilíneo caráter. Se formou na Faculdade de Medicina da Bahia (1937). Exerceu de forma breve a atividade médica e atendeu aos apelos maternos para ingressar no ramo empresarial.
Assumiu a direção da Fábrica de Tecidos, a Companhia Industrial São Gonçalo, em São Cristóvão, e foi Diretor do Banco Comércio e Indústria de Sergipe. Adquiriu a Fábrica Sergipe Industrial, além do Engenho Central, em Riachuelo.
Franco compreendia o dinamismo da economia brasileira desde a década de 1960. Diversificou suas atividades nos negócios, com a aquisição da fábrica da Coca-Cola em Jaboatão dos Guararapes, instalou a TV Atalaia, além de diversas rádios, Jornal da Cidade, vindo a adquirir também a TV Sergipe, além de ter instalado a Fábrica de Tecidos Nortista. Atuou como Delegado na CNI entre 1966 a 1968.
De médico do indivíduo, passou a ser médico do social entrando para a seara política. No mês de novembro de 1966 elegeu-se deputado federal. Em 1978 foi eleito Governador do Estado, gestão marcada dentre tantas grandiosas obras: a implantação da Adutora do Rio São Francisco que segundo o então Vice-Presidente Aureliano Chaves já valia um Governo.
Novamente se elege Deputado Federal tendo sido nessa época Presidente do PDS. Foi Presidente honorário da Fundação Augusto Franco como forma de homenagem pela sua notável trajetória. Seu nome se eterniza na fachada da atual sede do TCE/SE.
Toda a existência do empresário e político mais relevante de Sergipe no Século XX foi pautada pela preocupação social, para a promoção do bem comum.
Sua vida deve ser exemplo para os políticos atuais, pois sem dúvida alguma, tanto Sergipe quanto o Brasil estariam muito melhores.
Por Igor Salmeron
