O presidente do Tribunal de Justiça Departamental de La Paz, Jorge Quino, afirmou nesta 2ª feira (26.out) que foram retiradas a ordem de prisão e a denúncia contra o ex-presidente boliviano Evo Morales, acusado dos crimes de sedição (rebeldia contra o Estado) e terrorismo em julho de 2020.
De acordo com Quino, a decisão atende a um recurso dos advogados de Morales, que alegam que o ex-presidente não teve os direitos respeitados, "basicamente o direito à defesa, uma vez que ele não foi devidamente convocado".
Longe da Bolívia desde novembro de 2019, quando foi deposto e forçado a renunciar, Evo Morales prepara o seu retorno ao país após a vitória do aliado político Luis Arce nas eleições presidenciais da semana passada. Mas o ex-presidente deixou claro que não pretende participar do novo governo.