noticias Seja bem vindo ao nosso site TRIBUNA CULTURAL!

Mundo

OPOSIÇÃO EM HONG KONG ANUNCIA RENÚNCIA COLETIVA E AGRAVA CRISE POLÍTICA

O protesto é contra a expulsão de 4 parlamentares cassados por Pequim por atitudes "impatrióticas"

Publicada em 12/11/20 às 08:35h - 137 visualizações

por: Sérgio Utsch


Compartilhe
Compartilhar a noticia OPOSIÇÃO EM HONG KONG ANUNCIA RENÚNCIA COLETIVA E AGRAVA CRISE POLÍTICA  Compartilhar a noticia OPOSIÇÃO EM HONG KONG ANUNCIA RENÚNCIA COLETIVA E AGRAVA CRISE POLÍTICA  Compartilhar a noticia OPOSIÇÃO EM HONG KONG ANUNCIA RENÚNCIA COLETIVA E AGRAVA CRISE POLÍTICA

Link da Notícia:

OPOSIÇÃO EM HONG KONG ANUNCIA RENÚNCIA COLETIVA E AGRAVA CRISE POLÍTICA
 (Foto: Vincent Yu/AP Photo/picture alliance)
Acabou o último respiro da oposição no parlamento de Hong Kong. Quinze deputados de oposição ao governo chinês renunciaram hoje depois que outros 4 foram cassados por Pequim por atitudes "impatrióticas".

A cassação dos deputados foi possível graças a uma nova lei aprovada por Pequim, nesta quarta-feira (11.nov). Na prática, a legislação proíbe a presença de políticos que se recusam a reconhecer a soberania da China e apóiam a independência do território.

A China alega "ameaça à segurança nacional". Carrie Lam, a governadora do território, disse à imprensa que "precisa de um corpo político formado por patriotas".

A nova medida é mais um passo do governo chinês pra minar a oposição em Hong Kong, que já foi conhecido por suas liberdades civis e políticas. Em julho, a nova lei de segurança nacional imposta por Pequim provocou a prisão de centenas de manifestantes.

Foi o primeiro grande golpe no plano conhecido como "um país, dois sistemas", que garantia ao povo de Hong Kong sistemas político e judiciário independentes. A eleição legislativa prevista para setembro, em que os opositores poderiam ter grandes ganhos, também tinha sido adiada.

O líder do partido democrata de Hong Kong, Wu Chi-wai, afirmou que "não é mais possível dizer ao mundo que ainda temos o 'um país, dois sistemas', que agora está oficialmente morto". Em Londres, o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Dominic Raab, classificou a decisão dos chineses como "uma agressão à autonomia e às liberdades de Hong Kong garantidas pela Declaração Reino Unido-China".

Os britânicos dominaram o território por 154 anos e o devolveram à China em 1984. O acordo previa que o sistema democrático de Hong Kong não seria alterado por pelo menos 50 anos. Os chineses não esperaram o fim desse prazo.

O conceito de "uma só China" é um dos pilares do Partido Comunista, que tem problemas também com Taiwan, república autodeclarada, que Pequim reivindica como parte do seu território.
Sinais dúbios do Brasil 

Antes de chegar ao Palácio do Planalto, ainda como deputado, Jair Bolsonaro esteve em Taiwan. A presença de políticos estrangeiros no território é vista como provocação por Pequim. No ano passado, em visita à China, o presidente brasileiro deu sinais contrários.

Depois de dizer que estava "em um país capitalista", declarou apoio público aos chineses em um tema muito sensível para o país. "Eu falei em China única e Brasil também", disse Bolsonaro, em outubro de 2019. Pouco antes, o governo chinês tinha declarado apoio à soberania brasileira sobre a Amazônia, no auge da crise diplomática entre Brasil e França por conta das queimadas na floresta amazônica.



ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário


Insira os caracteres no campo abaixo:








Nosso Whatsapp

 (79) 9.8156-8504

Visitas: 3051116
Usuários Online: 26
Copyright (c) 2024 - TRIBUNA CULTURAL - Fundado em 30/03/2001
Converse conosco pelo Whatsapp!