Com o objetivo de conter a inflação, o governo argentino decidiu congelar, por 90 dias, os preços de 1.245 produtos de consumo em massa. No país, a inflação acumulada em doze meses já gira em torno de 50%.
A Argentina sofre um processo de recessão, que foi agravado pela pandemia da covid-19. Entre os produtos que terão os preços congelados estão alimentos, materiais de higiene e limpeza, energéticos e bebidas alcoólicas.
"Isto nós dará oxigênio para encarar os clientes que vêm aos nossos estabelecimentos e são diariamente surprendidos por preços mais altos", afirmou Fernando Savore, presidente da Federação dos Proprietários de Armazéns de Buenos Aires.
Na apresentação do orçamento previsto para 2022, o Ministro da Economia, Martín Guzmán, afirmou que o país deve fechar este ano com o índice de inflação acumulado em 45,1%, 16 pontos percentuais acima do que havia sido estimado.
Além do congelamento de preços, a gestão de Alberto Fernández determinou a renovação do pagamento do auxílio emergencial às famílias argentinas. Atualmente, mais de 40% da população vive em situação de pobreza.
