
Atualmente, há dificuldade de comunicação entre a liderança política do grupo no Catar e dentro do enclave, o que torna a situação ainda mais crítica.
Segundo a BBC, isso ocorre porque, enquanto pessoas influentes ligadas ao Hamas em Doha estão tentadas a aceitar a proposta de Trump, com algumas ressalvas, os milicianos de Gaza estão realmente no controle dos reféns. O grupo ainda não se manifestou oficialmente sobre a proposta.
O mandatário americano deu um prazo de "três a quatro dias" para o Hamas apresentar uma resposta. Israel concordou com o plano durante visita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu à Casa Branca, na segunda-feira (29).
Uma fonte do grupo informou à Agência EFE na quarta-feira (1º) que o Hamas continua imerso em “intensas” consultas entre as facções que se encontram na Faixa de Gaza e as que estão no exterior, e os mediadores, dadas as divergências que existem em "vários" pontos do plano.
Uma das principais preocupações do grupo terrorista é a ausência de garantias de que o plano de Trump seja integralmente implementado por Israel e que a retirada total de tropas do enclave palestino seja cumprida.
Desde segunda, foram realizadas oito reuniões em Doha, nas quais participaram mediadores de Catar e Egito, com a presença de enviados da Turquia, além de membros do Hamas, para responder à proposta de 20 pontos do presidente americano.
Fonte: Gazeta do Povo