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EX-CORINTHIANS, VAGNER LOVE EXPLICA IDA AO CAZAQUISTÃO E TORCE POR JÔ: "AINDA FARÁ MUITO SUCESSO"

Jogador fala pela primeira vez sobre a saída do Timão e, aos 36 anos, faz planos

Publicada em 04/09/20 às 10:11h - 174 visualizações

Marcelo Braga — São Paulo


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EX-CORINTHIANS, VAGNER LOVE EXPLICA IDA AO CAZAQUISTÃO E TORCE POR JÔ:
 (Foto: Ricardo Moreira/Estadão Conteúdo)
Não há limites para o amor. Daí, talvez, venha a explicação para Vagner Love ter ido se aventurar no futebol do Cazaquistão durante a pandemia do coronavírus, rescindindo o seu contrato com o Corinthians no início de junho em acordo financeiramente bom para ambas as partes.

Jogador do pouco conhecido Kairat desde julho, Vagner Love vem tendo um bom início.

No campeonato local, fez três jogos, marcou dois gols e deu duas assistências. Na estreia da Liga Europa, participou da vitória por 4 a 1 contra o FC Noah, da Armênia, com dois gols e uma assistência.

Ele deixou o Corinthians com nove jogos na temporada (quatro como titular) e apenas um gol no ano, contra o Água Santa, pelo Paulistão.

– Completei 36 anos em junho. Se vou até os 40 eu não sei, mas vou tentar (risos). Se a cabeça pensar e o corpo obedecer e executar, vou continuar fazendo o que mais gosto, que é jogar futebol.

Love tinha contrato com o Corinthians até 31 de dezembro, e a saída aconteceu enquanto o clube buscava Jô no mercado. Com o Timão em crise financeira, as partes optaram pela rescisão amigável.

Confira uma entrevista sobre as aventuras do Artilheiro do Amor no maior país da Ásia Central.

Ge: Em fevereiro você deu uma entrevista ao ge e chegamos até a falar sobre uma possível aposentadoria no Corinthians. O que mudou para que você saísse em junho?
Love: Meu objetivo era continuar no Corinthians, renovar contrato, talvez me aposentar no Corinthians. Sempre fui bem recebido pela diretoria, pela torcida, pelos funcionários, tenho um carinho, respeito e amor muito grandes pelo Corinthians, por tudo o que o clube fez por mim, de abrir a porta pela segunda vez para eu estar dentro do clube. Mas a pandemia fez com que muitas coisas mudassem.

As primeiras notícias foram sobre uma quase volta ao CSKA, da Rússia, onde você tem uma história...
– Recebi algumas propostas, inclusive uma do CSKA em que me animei muito para voltar a um lugar que eu já conhecia, que tinha um carinho enorme, onde joguei por muitos anos, e com um projeto futuro para quando eu me aposentasse, seria uma coisa boa para mim, e por isso resolvi rescindir com o Corinthians. Essa proposta do CSKA tinha me agradado muito, mas infelizmente não aconteceu minha ida à Rússia. Como eu estava livre, escutei as outras propostas e acabei vindo para o Cazaquistão.

Pouca gente conhece o país. Não te assustou quando chegou a proposta para esse mercado?
– Realmente no início assusta um pouco. Cazaquistão! As pessoas falam: “Afeganistão, Cazaquistão, tudo com ão". Então assusta no início, mas depois que fiquei sabendo como era o clube, os objetivos, a estrutura de clube grande da Europa. E aceitei a proposta. Faz muitos anos que o clube não ganha a liga do país, tem o objetivo também de entrar para a fase de grupos da Liga Europa, isso me agradou muito, além de poder jogar mais. No Corinthians eu não estava tendo tantas oportunidades de iniciar jogos, e por isso aceitei a proposta do Kairat.

Você tem contrato com o clube até o fim de dezembro. A adaptação está sendo boa?
– É um lugar bom para se viver. Minha família está gostando, estamos muito bem adaptados e quem sabe a gente não continue por mais algum tempo. O início tem sido bom, muitas pessoas me ajudaram, tem um fisioterapeuta brasileiro no clube (Diogo Leite) que me ajuda. Tem muitos jogadores (brasileiros) que jogam futsal aqui. O Kaká (Paulo Ricardo), que é o treinador de futsal do Kairat, eu conheço há alguns anos e me deu várias dicas, depois conheci o Léo Higuita (goleiro do futsal) que tem me dado suporte. A cultura é parecida com a russa, então muitas coisas para mim não são novidade. E eu falar e entender algumas coisas em russo está facilitando muito a minha estadia.

Sua estreia foi em agosto. Como a pandemia afetou sua rotina neste início no Cazaquistão?
– Bem no dia em que cheguei, o país entrou em quarentena de novo. Antes de eu sair do Brasil, o campeonato já tinha voltado e no dia 20 de julho eu poderia já ser inscrito, mas cheguei dia 6 de julho e o país entrou em quarentena novamente. Tive um pouco de sorte, claro que eu não queria que o país entrasse em quarentena pelos casos que aumentaram, mas para mim foi bom que quando o campeonato voltou (18 de agosto) eu já estava em condições de jogar.

Durante as negociações do Corinthians com Jô, o ge chegou a publicar uma matéria projetando a volta da sua dupla com ele, já que os dois haviam brilhado pelo CSKA entre 2006 e 2008...
– Infelizmente não aconteceu. Alguns anos atrás fizemos muito sucesso jogando juntos e desejo toda sorte do mundo para ele, fico na torcida por ele sempre, é um amigo que o futebol me deu.

Chegaram a conversar sobre isso?
– Conversamos um pouquinho antes de ele assinar com o Corinthians e depois de eu assinar a rescisão. Comuniquei que estava de saída, expliquei o que tinha acontecido, ele ficou feliz e triste ao mesmo tempo, eu também porque estava seguindo meu caminho e ele retornando para a casa dele. Estou feliz por ele estar voltando, por estar fazendo gols. Sei que torce muito por mim, e eu também torço por ele. Jô fará muito sucesso ainda, vai conquistar títulos e dar muita alegria ao torcedor corintiano. Inclusive a mim, que estarei sempre na torcida. Faço parte do bando de loucos.

Como vê a missão de Tiago Nunes nesta remontagem do Corinthians?
– As dificuldades de reformulação são sempre muito grandes, é difícil de fazer, ainda mais no Corinthians em que a pressão e a cobrança são grandes. Tiago sabe disso, nós sabíamos desta cobrança, mas uma hora as coisas vão dar certo. Nada acontece da noite para o dia, requer tempo. A impressão na pré-temporada era que as coisas com certeza iriam acontecer a favor do Corinthians, tenho certeza que eles irão conquistar seus objetivos. Tiago e os jogadores vão conseguir superar as dificuldades e dar voos altos no Corinthians.

Aos 36 anos, você ainda tem objetivos na carreira?
– Meus desafios são jogar até onde o corpo obedecer e brigar pelos objetivos do clube, que hoje é ser campeão da liga nacional e classificar para a fase de grupos da Liga Europa. Quero ajudar e me manter em alto nível para dar alegrias ao torcedor do Kairat.



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