De acordo com o Ministério da Saúde de Israel, o número de pessoas que já receberam as duas doses da vacina contra o novo coronavírus ultrapassou hoje (12.mar) os quatro milhões, representando quase metade da população.
Cerca de 55% dos nove milhões de habitantes receberam pelo menos uma dose da vacina Pfizer e 44% já foram inoculados também com a segunda.
No último mês, o índice de testes de coronavírus registrados como positivo diminuiu de 8% para 3,1%. A idade média dos novos casos também caiu significativamente após a vacinação dos mais velhos, assim como a diminuição de doentes em estado grave.
Com tais resultados, o governo decidiu reabrir os bares, cafés, restaurantes e recomeçar as aulas presenciais para a maioria dos estudantes em todo o país. A população vacinada e com o "passe verde" para imunizados, ainda poderá frequentar espaços culturais, locais de culto e estádios.
"Sabíamos que era proveitoso para a humanidade poder selecionar um país onde pudéssemos demonstrar como a vacinação pode ter impacto nos índices de saúde (...) e económicos, porque seriam capazes de reabrir a sua economia", declarou o diretor executivo da Pfizer, Albert Bourla, na quinta-feira, numa entrevista ao Canal 12 de Israel.
Investigadores locais continuam realizando estudos sobre a eficácia da vacina na população. Até o momento, os resultados dos ensaios clínicos da Pfizer são confirmados e sua eficácia é mais alta do que o esperado.
