O Departamento de Estado dos EUA entregou recentemente ao Congresso um relatório sobre a política de Hong Kong, o qual ressaltou a retirada da região do status especial, informa a Rádio China Internacional. O documento está cheio de difamações sobre a China, sobretudo em relação questões de alta autonomia relativas a Hong Kong e aos direitos humanos.
Hong Kong é uma zona administrativa especial da China. Desde seu retorno à Pátria, sempre foi aplicada, conforme a Lei Básica de Hong Kong, as políticas de “os hongkongueses governando a região”, alta autonomia e “um país, dois sistemas”. Com a implementação da Lei da Segurança Nacional de Hong Kong no ano passado e o recente aperfeiçoamento do sistema eleitoral da região, o governo central consolidou a segurança nacional e a estabilidade política de Hong Kong, fazendo com que a região seja capaz de concentrar os esforços na melhora das condições de vida da população e no desenvolvimento econômico, gozando de uma autonomia melhor e de alto grau.
Os direitos e liberdade dos habitantes de Hong Kong sempre foram protegidos pela Lei Básica e outros regulamentos jurídicos. No discurso feito na 26ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas realizada em março, a representante dos jovens de Hong Kong, Chen Yingxin, disse que, ao contrário do que os relatos ocidentais falam, a Lei de Segurança Nacional de Hong Kong retomou a ordem jurídica da região e protege os diretos humanos dos habitantes locais.
No ano passado, os EUA declararam a retirada do status especial de Hong Kong. A decisão, no entanto, não gerou grandes repercussões. Em 2020, a região atraiu um total de US$50 bilhões em investimentos. Segundo o relatório da Associação Comercial dos EUA em Hong Kong, em janeiro deste ano, as empresas situadas em Hong Kong estão mais otimistas sobre o ambiente de negócios do que em agosto do ano passado.
Ao longo dos anos, Hong Kong tem sido o maior destino de origem do superávit comercial dos EUA, sendo também um importante canal para que as empresas norte-americanas entrem no mercado chinês. Esta interferência nos assuntos de Hong Kong não contribui para resolver o desequilíbrio comercial dos EUA nem para o desenvolvimento das empresas norte-americanas.