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JAPÃO VAI DESPEJAR NO MAR ÁGUA DE FUKUSHIMA APÓS TRATAMENTO

A ação, mais de uma década depois do desastre nuclear, pode resultar em um novo golpe na indústria pesqueira de Fukushima, que se opõe a anos ao ato

Publicada em 13/04/21 às 11:54h - 521 visualizações

FOLHAPRESS


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JAPÃO VAI DESPEJAR NO MAR ÁGUA DE FUKUSHIMA APÓS TRATAMENTO
 (Foto: picture alliance / Colaborador via Getty Images)
O Japão pretende despejar no oceano mais de 1 milhão de toneladas de água contaminada da usina nuclear de Fukushima depois de tratada, anunciou o governo em uma decisão que deve gerar tensões e críticas de vizinhos como a Coreia do Sul.

A ação, mais de uma década depois do desastre nuclear, pode resultar em um novo golpe na indústria pesqueira de Fukushima, que se opõe a anos ao ato. Ao mesmo tempo encerra sete anos de debate sobre como se desfazer da água procedente da chuva, das águas subterrâneas e das injeções necessárias para resfriar os núcleos dos reatores nucleares que derreteram após o tsunami de 11 de março de 2011.

A água destinada a ser liberada nesta operação, que deve levar vários anos, foi filtrada repetidamente para eliminar a maioria de suas substâncias radioativas, mas não o trítio, que não pode ser eliminado com as técnicas atuais. A substância será diluída para cumprir os padrões internacionais, disse a NHK.

O trabalho para lançar as águas deve começar em dois anos, segundo o governo, e todo o processo deve demorar décadas. A água precisa ser filtrada novamente para que sejam removidos e diluída para que se encaixe em padrões internacionais antes de ser despejada no oceano.

O acidente nuclear na usina japonesa foi o mais grave desde a destruição da usina de Tchernobyl, na Ucrânia, em 1986.
Nas primeiras semanas depois do desastre, o governo japonês autorizou a Tepco (Tokyo Electric Power Co.) a despejar dezenas de milhares de toneladas de água contaminada no Pacífico.

Países vizinhos e pescadores locais criticaram a decisão, e a Tepco prometeu que não jogaria mais água radiativa no mar sem o consentimento de autoridades municipais da região.
Na época, a Tepco disse que estava adotando várias medidas para que a água contaminada não saísse da baía próxima à usina.

A usina bombeava diariamente 400 toneladas de água que escorria pelo lençol freático dos morros próximos à usina. A água era então guardada em porões dos prédios destruídos, onde se misturava à água altamente radiativa que é usada para resfriar os reatores e mantê-los em um estado estável, abaixo de 100 graus Celsius.



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